23/03/2007

Manuel de Sousa Coutinho




Manuel de Sousa Coutinho casa-se com D. madalena, sem saber se D. João de Portugal se está vivo ou não, que era o actual marido de D. madalena.
Ele destino que a sua esposa - morte psicológica, tomou como uma catástrofe. Por constatar a ilegitimidade da sua presença naquele casamento, e na aquela família.
Não evidencia, ao longo da peça qualquer temor ou constrangimento, no entanto submete-se ao destino, ele que mostra ao longo da peça ser capaz de desafiar (Hybris) , incendeia o seu palácio e se de impor parecendo livre nas suas resoluções, está contudo a contribuir drasticamente para a fatalidade, o fado que sobre ele - o português , o marido, o pai – caiu. Manuel revela-se ingénuo e pouco perspicaz no menosprezo para com as inquietações de sua esposa.
Manuel de Sousa Coutinho mostra-se determinado em separar o passado do presente, mas é irremediavelmente condenado por este, ao refugiar-se num convento, que lhe proporciona o isolamento necessário á escrita, encarna o mito romântico do escritor.
Manuel de Sousa Coutinho, trata-se de um homem politico e comum de forte carácter patriótico. É ele também uma personagem modelada pois evidencia uma evolução ao longo do desenrolar da acção. É a única personagem que representa apenas o presente. Nos dois primeiros actos, pode ser considerada uma personagem típica da tragédia clássica em que está sempre contrapondo a razão, a honra e o dever.
Como esposo e pai, há uma inquietação constante e determinante, mas manifesta algum remorso (III acto, cena 1).
Em que representa as ideias clássicas. Pois revela-se no início como figura muito racional, sensata equilibrada não compreende os pressentimentos constantes de sua esposa, mas co o desenrolar da acção, entra em contradição e vê-se também a dominar os sentimentos, ora desejando a morte da filha (razão), ora a sua vida (sentimento). Também ele sai destruído, morrendo simbolicamente para a vida ao entrar num convento.

Caracterização da personagem
· Nobre: cavaleiro de malta;
· Racional: deixa-se conduzir pela razão no que contrasta com sua mulher;
· Bom marido e pai terno;
· Corajoso, audaz e dedicado;
· Marcado pelo destino;
· Encarna o mito romântico do escritor, refugiando-se no convento que lhe proporciona o isolamento necessário á escrita.

Personagem clássica
· Figura de aristocracia
· Carácter clássico em quase toda a peça
· Defende a honra, a pátria e a família.

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